O início dos sonhos que escapam pelos dedos

Tinha tudo para ser um começo de temporada perfeito. Mas não foi assim que a Allianza Engenharia iniciou sua trajetória na Piston Cup, campeonato automobilístico intermicronacional de Deltária e São Guimarães.

Ao que tudo indica, a equipe foi para a pista com a estratégia não muito definida, partindo para o "vamos ver na hora". O trabalho feito nos bastidores para a corrida foi considerado satisfatório diante do que a equipe trouxe para a pista, dois dos melhores pilotos da competição até então. Os carros estavam bem preparados e ajustados para a pista, trabalhos internos na sede sendo concluídos, pesquisas, revisões... mas tudo isso se perdeu nas curvas da Austrália.

Após uma largada incerta, a equipe conseguiu manter-se razoavelmente dentro do esperado nas primeiras voltas, utilizando-se do seu carro bastante potente e os recursos tecnológicos como o DRS para avançar à primeira posição e ficar com a dobradinha da corrida por algumas voltas, mas os problemas começaram daí em diante. A gasolina foi o principal ponto de incerteza da equipe, que fez com que os carros voltassem do primeiro pit stop com menos do que deveriam.

Ainda brigando pela pole e pelas primeiras posições, vimos o carro da piloto Noah Bossard parar na entrada do terceiro pit stop por conta da falta de gasolina e de lá ele não mais retornou, causando o primeiro abandono da temporada. Por falta de gasolina, o piloto William White também não conseguiu manter a pole até o fim, se esforçando para se recuperar de uma queda para a 7ª posição, terminando a corrida na 4ª colocação.

Depois dessa corrida de aprendizado, os diretores da equipe se reuniram imediatamente após a corrida em uma sala fechada para a imprensa e lá ficaram por aproximadamente quarenta minutos, onde discutiram as primeiras impressões e fizeram algumas análises rápidas. O chefe da equipe Ulli Moritz-Königsmann nos concedeu uma coletiva rápida onde não pudemos perguntar nada, ele apenas fez um breve esclarecimento e, em seguida, partiu no ônibus da equipe de volta para a sede da Allianza Engenharia. Eis o que ele disse:

Eu assumo toda a responsabilidade por esse resultado inexpressivo e inesperado, assim como assumo a responsabilidade com a Cisalpina de melhorar nosso rendimento. Estivemos discutindo possibilidades para a próxima corrida e vamos para ela mais preparados e conhecedores do que ainda não estávamos 100% certos. Podem esperar de nós uma corrida completamente diferente da que houve ontem. O nível de cobrança aqui é sempre muito alto, mas ontem nos permitimos arriscar mais e simplesmente aprender. Posso dizer que aprendemos e que vamos vir mais fortes e competitivos hoje, pois a colocação da Allianza não reflete sua força. Amanhã tudo vai ser bem diferente.

H0je, as 21:30, a equipe automobilística da Cisalpina participa do Grande Prêmio da Malásia, segunda corrida da temporada. Estamos atualmente na quarta colocação, com 13 pontos, 1 atrás do terceiro colocado e 7 a frente do quinto colocado.